terça-feira, 30 de abril de 2013

[Arquivo] Paulo André no Programa Pânico

Numa dessas fuçadas pela internet à procura de matérias, achei uma raridade. O Paulo André esteve no programa Pânico da rádio Jovem Pan FM no dia 07 de março de 2012, na época em que estava divulgando "O Jogo da Minha Vida". Além de falar do livro, ele falou de Corinthians, Ronaldo, Seleção Brasileira e o cenário do futebol nacional.






O QUE ROLOU?

Zagueiro campeão brasileiro pelo Corinthians, lançando seu primeiro livro “O Jogo da Minha Vida”.

LIVRO E CONCENTRAÇÃO

Emilio: Como que você arrumou tempo para escrever um livro?
Paulo André: Foi em concentrações, durante viagens... uns 9 ou 10 meses escrevendo. Não há muito o que fazer na concentração...
Carioca: X vídeos, né?
Paulo André: Vídeos também, dar uma fugidinha... e acabei escrevendo o livro e no meu blog.
Emilio: Depois ficam sacaneando os caras na web cam. Se eles não derem lá um descabelada, qual vai ser a diversão nessa porcaria? Não tem jeito de acabar com a concentração?
Carioca: Já tentou falar com o Tite?
Paulo André: O Vasco não concentrou no começo do campeonato e venceu os jogos. Acho que no máximo em dois anos nós vamos poder ficar em casa e concentrar apenas em jogos importantes... mostrar que podemos ser disciplinados.
Emilio: Mas é o clube que define isso?
Paulo André: Tem que haver alguém para ir na direção e falar...
Amanda: Vai lá você então...
Paulo André: Eu to tentando, pô...
Emilio: Que nem na época da democracia corintiana...
Paulo André: Isso, como naquela época que eles decidiam se iriam concentrar...
Carioca: O Paulo André levanta essa bandeira, mas se perder a Libertadores vai tá morto.
Paulo: É a pressão vai aumentar, pois você assume a responsabilidade.

RONALDO

Emilio: O Ronaldo já ta mandando um torpedo pra você...
Paulo André: É, ele já ta enchendo o saco...mandou uma mensagem dizendo para não falar besteira.
Emilio: Você é amigão do Ronaldo?
Paulo André: Sim, somos amigos. Jogamos juntos por dois anos.
Emilio: Ele me parece um cara muito gente boa...
Paulo André: Ele é um cara muito bacana... é que às vezes, em público, ele não pode pela repercussão que dá...mas na casa dele é um cara bacana.
Emilio: Ele parece ser um cara simples...
Paulo André: Ele é um cara engraçado e muito sociável.
Emilio: Mas não deve ser fácil ter o peso de ser o atleta do ano...
Paulo André: Com o peso dele não deve ser fácil não.

COBRANÇAS

Emilio: Existe muito policiamento em cima de jogadores de futebol. O cara deveria policiar político...
Carioca: Onde é sério...
Emilio: Onde é sério pode palhaçada, onde é diversão tem que haver seriedade.
Christian: Inverteram os valores...
Paulo André: É, está tudo invertido.
Emilio: Você jogou na Europa e sabe que a cobrança não é igual aqui.
Paulo André: O pessoal respeita. Até protestam quando tá muito ruim, mas eu já saí aplaudido de lá após perder por 3 a 0... o que vale é o espetáculo. Aqui é mais paixão.
Emilio: Mas qual o motivo do povo ser assim? O Ronaldo quando teve todo aquele problema...
Carioca: Nas páginas policiais...
Emilio: Puta sacanagem fazer isso com um cara que nos deu tanta alegria na Copa de 2002.
Christian: Um herói...
Paulo André: O brasileiro tem memória curta. Se pisar na bola várias vezes tem razão de protestar. Até nos clubes não há todo o respeito que um jogador merece.
Emilio: Você acha que a imprensa tem um ouço de culpa?
Paulo André: Sim, um jogador faz um jogo bom e já vira o craque e no outro fim de semana faz uma partida ruim e não presta para nada... acaba influenciando a cabeça dos torcedores.



Para ouvir a entrevista, clique aqui. Abaixo, tem o vídeo:




segunda-feira, 29 de abril de 2013

Paulo André pede cabeça no lugar em partida contra o Boca Juniors

Zagueiro diz que é importante o Corinthians não ter jogadores expulsos


Por Gustavo Serbonchini
Guarulhos, SP

O Corinthians encara o Boca Juniors pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), na Bombonera. E a maior preocupação do zagueiro Paulo André é em relação ao estilo de jogo dos argentinos. Segundo ele, o Timão terá de tomar cuidado para não perder a cabeça com a catimba rival e acabar com um jogador a menos.

O Corinthians tem experiência em atuar na casa do Boca. O Alvinegro conquistou o título da Libertadores do ano passado justamente contra este adversário. A partida disputada na Argentina acabou 1 a 1, no jogo de ida. Na ocasião, apenas Chicão recebeu cartão amarelo, mas desta vez o zagueiro sequer viajou porque sente dores na região lombar.


(Foto: Gustavo Serbonchini)


– Precisamos ter os nervos no lugar. A gente sabe da pressão que eles fazem lá. Vão tentar nos provocar e desestabilizar. É importante acabar o jogo com 11 jogadores – disse o zagueiro Paulo André, no embarque do Corinthians para a Argentina.

O Corinthians ainda não teve jogadores expulsos nesta Libertadores. Por enquanto, foram apenas nove cartões amarelos na seis partidas disputadas na primeira fase. Para Paulo André, o time terá de manter uma marcação forte para conseguir vencer o Boca Juniors fora de casa.

– Jogadores próximos uns aos outros para que a gente consiga fazer um bom resultado – completou.

A partida de volta será no próximo dia 15, às 22h, no Pacaembu.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Blogueiro novo no site do PA

Tem novidade -- e muito boa -- no site do Paulo André. Márcio Nel Cimatti, fotógrafo e dono do A Janela Laranja, site sobre dicas de viagens, vai escrever no site do zagueiro dicas sobre lugares, passeios e atrações turísticas tanto para quem vai viajar pelo mundo para acompanhar o Corinthians quanto para quem vem para São Paulo.

Leia o primeiro post dele:


A partir de hoje, vou escrever dicas de viagem aqui no site do nosso zagueiro, para ajudar quem for acompanhar o Timão pelo mundo a fora. Você vai aproveitar essas dicas para curtir esses destinos enquanto não estiver no estádio.


A cidade de São Paulo também fará parte das nossas dicas, afinal tem torcedor do timão espalhado em todo lugar. Quando eles vierem para São Paulo vão poder aproveitar algumas atrações e quem já é de Sampa pode conhecer um pouco mais da cidade.

Vou dar dicas de atrações turísticas, de passeios bacanas e indicar o que for mais interessante da programação cultural.

Tudo para você aproveitar melhor cada cidade que visitar.

Agora que você já sabe sobre e o que eu vou falar, precisa saber quem sou eu.

Além de ser fotógrafo, eu tenho um trabalho que é considerado um dos melhores do mundo.

Em 2006, eu inventei de criar um blog. Esse blog era para divulgar minhas fotografias, mas acabou virando um blog de dicas de viagem.

Nessa época eu morava lá na Holanda e coloquei o nome do blog de A Janela Laranja.

Então, meu trabalho desde então é viajar por aí e visitar atrações que possam interessar aos leitores.

Depois da viagem, conto quais são as melhores dicas desses lugares ilustrando com minhas fotografias.

Como a família aumentou e hoje tenho duas corinthianinhas, falo também sobre viagens e programas com crianças no meu blog.

Gostou? Eu amo fazer isso!

Então espero que você acompanhe nossas dicas e, mais que isso, me conte se eu tinha razão ou não depois que você visitar.

Espero você por aqui! Até lá!



Márcio (à direita) e o irmão no Japão.

Eu curti muito a ideia de ter um espaço para dicas de viagens, até mesmo pra tentar conhecer minha querida Sampa melhor. Vou aproveitar e pedir umas dicas de destinos pras minhas férias. :)

Bem vindo, Márcio!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Paulo André no Bate-Bola 2ª edição, da ESPN

Dois vídeos da participação de Paulo André na segunda edição do programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, de ontem, 24. No primeiro, ele comenta o massacre do Bayern de Munique em cima do Barcelona, pela Liga dos Campeões da Europa e no segundo, ele fala da surpresa de ter o Boca Juniors como adversário nas oitavas de final da Copa Libertadores. Confira!

Vídeo 1
Vídeo 2

Foto: Paulo André/Facebook


Fonte: ESPN Brasil

terça-feira, 23 de abril de 2013

[Arquivo] Esquire Latinoamérica - Moda com Hugo Boss: Paulo André

Na época em que foi convidado para ser garoto-propaganda da Hugo Boss, Paulo André foi entrevistado pela Esquire Latinoamérica, que ainda contou com uma sessão de fotos, realizada no Hotel Unique, em São Paulo. Confira a tradução da entrevista:


Foto: John Russo


Paulo André nasceu em 1983 e desde jovem se destacou em times de São Paulo. Em 2005 chegou ao Club Atlético Paranaense e foi indicado um dos cinco melhores zagueiros do Brasil pela revista Placar. Em 2006 assinou com o clube francês Le Mans. Três anos depois realizou um de seus maiores sonhos: ser contratado pelo Corinthians, o segundo time mais popular do Brasil. Em 2011 ganhou o prêmio de melhor zagueiro de seu país.

O jogo de sua vida


Em que momento de sua carreira se encontra?
PA: Nunca me senti tão feliz e satisfeito como agora jogando no Corinthians. Em 2011 ganhamos o campeonato brasileiro e agora estamos competindo a Copa Libertadores.

Como define seu estilo de jogo?
PA: Sou um zagueiro com boa técnica e visão de jogo, sei identificar como a equipe está se movimentando dentro de campo e como pode melhorar. Meus ídolos são o italiano [Franco] Baresi e o paraguaio [Carlos Alberto] Gamarra. Eles sempre sabiam onde se colocar em campo, o que faz com que um zagueiro seja mais eficiente e cometa poucas faltas.

Explique aos nossos leitores a importância do Corinthians.
PA: Os torcedores do Corinthians, que são mais de 30 milhões, amam seu time loucamente. São muito apaixonamos e nos apoiam cantando: "Vamos jogar com raça e com o coração. É o time do povo, é o Coringão". Nossos seguidores se chamam de "fiéis". Tudo isso também significa que a pressão para os jogadores é enorme.


O Corinthians é o time mais importante do Estado de São Paulo, onde você nasceu. Você sonhava em jogar nesta equipe?

PA: Minha família é corinthiana e eu queria ser parte deste clube desde que era menino. Como disse, o Corinthians é uma grande equipe, por isso quando me disseram que queriam me contratar, aceitei de imediato. Nessa época estava jogando na França, mas concordei com uma redução de 30 por cento do meu salário pelo qual me contrataram. Em dezembro passado [2011] ver meu pai chorando porque nos sagramos campeões me emocionou muito. Ele me disse que era o dia mais feliz da vida dele; para mim também foi.


Por que é importante para você ter um blog?

PA: Sempre gostei de escrever. No Brasil, a maioria dos jogadores de futebol abandonam os estudos para se dedicarem aos treinos, mas eu continuei me preparando. Em 2010 decidi criar um blog para compartilhar minha opinião sobre o futebol brasileiro e como podemos melhorá-lo. Há muitas coisas para mudar, como os calendários, o sindicato e o fato de os jogadores brasileiros não estarem acostumados a defender os seus direitos, algo que aprendi quando estava na França. Também escrevo posts sobre como é a vida de um esportista profissional. Acho importante que o público saiba como é nossa realidade além do campo. Muitos acham que nossa vida é fácil. Certo: fazemos o que gostamos e nos pagam muito bem, mas nossa profissão exige um grande esforço e renunciar muitas coisas.


Fale-nos sobre seu livro O Jogo Da Minha Vida.

PA: Este livro trata do processo de tornar-se um jogador de futebol profissional e os passos que segui para consegui-lo. É a história da minha vida que, ao mesmo tempo, reflete o que acontece com milhões de meninos que sonham em se dedicar ao futebol. Escrevi sobre as dificuldades que sobreviver neste ambiente implica, os representantes desonestos, minha primeira partida como profissional, minha transferência ao futebol francês e o retorno a uma grande equipe do meu país. Também reflito sobre a situação do futebol brasileiro e dou conselhos aos pais dos jovens que querem seguir este caminho. Em cada capítulo incluo o depoimento de um esportista, seja jogador de futebol, nadador, jogador de basquete, atleta... Personagens como Maurren Maggi, Oscar Schmidt, Gustavo Borges, Kaká e Ronaldo me deram a honra de participar do livro. Há também depoimentos de muitos dos grandes jornalistas esportivos do Brasil.


Quais são seus objetivos?

PA: Quero ganhar títulos importantes. Já realizei meu sonho de ser campeão no Brasil, que foi algo muito difícil, mas maravilhoso. Agora estamos tentando ganhar a Copa Libertadores, o que nos permite competir no Mundial de Clubes. E também quero jogar pela Seleção Brasileira.


Para um jogador de futebol, qual é a importância de se ter um visual que o caracterize e cuidar de sua imagem fora do campo?

PA: Os meninos nos consideram super-heróis, então é importante nos encontrarmos bem. Mas é mais importante que nos comportemos corretamente fora do campo. Devemos ser um exemplo para eles.

Para você o que significa a Hugo Boss ter te escolhido como imagem de uma das suas fragrâncias?
PA: A Hugo Boss é uma grande marca, seus produtos têm uma qualidade excelente e são conhecidos no mundo todo. A fragrância que represento, Boss Bottled Night, é muito boa, eu adoro. Foi uma surpresa muito agradável me escolherem como embaixador, me sinto muito orgulhoso.

Fonte e sessão de fotos: Esquire Latinoamérica

domingo, 21 de abril de 2013

[Arquivo] Revista em dia: Paulo André muito além dos gramados

Confira uma entrevista que Paulo André deu à Revista em Dia, publicada na edição de setembro de 2012. Ele fala de seu livro "O jogo da minha vida", de suas atividades dentro e fora dos campos, sua vida no Corinthians, seu relacionamento com Sócrates e ideias para melhorias no futebol brasileiro.


Paulo André na capa da Revista Em Dia



Nascido em Campinas, no dia 20 de agosto de 1983, Paulo André Cren Benini começou a sua carreira como jogador de futebol aos 15 anos no time infantil do São Paulo. E ao longo de sua trajetória passou pelo Centro Sportivo Alagoano, pelo Águas de Lindóia, Guarani e Clube Atlético Paranaense, onde ganhou destaque como um dos cinco melhores zagueiros do Brasil pela Revista Placar. Com 22 anos, o atleta fechou um contrato com o Le Mans Football Club da França. E em 2009, alcançou seu sonho de criança ao ser apresentado ao Corinthians. Porém, em 2011 o zagueiro passou por uma cirurgia no joelho esquerdo e ficou seis meses longe dos gramados. Recuperado, voltou a jogar em outubro do mesmo ano, conseguiu a almejada vaga no time e ganhou o pentacampeonato brasileiro, sendo premiado também com o troféu Bola de Prata como melhor zagueiro do campeonato. Em julho de 2012, conquistou o tão esperado título da Libertadores da América com o clube do Parque São Jorge.

Essa parece uma história comum de mais um jogador de futebol, mas Paulo André não é reconhecido somente pelo seu trabalho em campo. Entre concentrações, jogos e treinos, o atleta consegue se dedicar à literatura, pintar quadros, jogar xadrez e, desde 2010, mantém o site Paulo André Oficial, no qual publica textos sobre a política do futebol e a situação do esporte no País.
Além de tudo isso, ainda encontra tempo para cuidar do Instituto Paulo André, entidade fundada por ele em 2011 a fim de proporcionar educação e formação de caráter por meio do esporte e da cultura para crianças e adolescentes carentes.

E Paulo André não para por aí. Em março deste ano lançou o livro “O jogo da minha vida – histórias e reflexões de um atleta”, obra de 304 páginas que foi escrita durante o Campeonato Brasileiro do ano passado, tornando-se o primeiro jogador de futebol em atividade a escrever e publicar um livro. É inevitável não se espantar com as qualidades do jogador, que ainda estreou recentemente como modelo para a campanha da marca internacional de perfumes Hugo Boss.

Centrado e com vontade de falar o que pensa, Paulo André, que teve incentivo de pessoas como Sócrates, encontrou a equipe da Revista Em Dia para um agradável bate-papo sobre futebol, política e cultura. Confira!

EM DIA – Jogador de futebol, escritor e modelo. Você se preparou para tudo isso ou apenas aproveitou as oportunidades?
PAULO ANDRÉ - Estou simplesmente sendo eu. As pessoas falam: “Oh! é um jogador diferenciado”. E digo: “Sou uma pessoa comum”. Todo mundo trabalha, joga uma “pelada” e depois gosta de tomar um vinho, de ir ao cinema e ter hobbies. O que faço hoje é notícia, não pelo Paulo André, mas por ser um jogador que está exposto. Já fazia tudo isso antes de jogar no Corinthians e antes mesmo de ser jogador profissional, mas hoje acaba sendo um diferencial porque os meus colegas talvez só joguem futebol.

ED – Em março, você lançou o livro “O jogo da minha vida – histórias e reflexões de um atleta”. Como tem sido a repercussão?
PA - A crítica foi muito positiva em relação ao conteúdo e à maneira como foi escrito. Isso está me deixando muito feliz e orgulhoso. Acho que é uma leitura fácil e está atingindo um público que talvez não tivesse o hábito de ler. Esse também era um objetivo meu: tentar mostrar que ler é legal. O brasileiro lê em média três livros por ano, o americano lê mais de 20, ou seja, precisamos melhorar isso. Culturalmente falando acho que livros de esporte aproximam o ídolo do público e acabam ajudando, principalmente o jovem, a ter esse gosto pela leitura.

ED – Entre os jogadores, você já viu alguém na concentração lendo o seu livro?
PA - No Corinthians bastante gente leu logo que lançamos e se identificaram, pois a minha história, as crises e os medos, é mais ou menos o que acontece com todos os jogadores, principalmente quando saem de casa cedo. Surpreendentemente em um final de semana, enquanto jogávamos na Bahia, o atacante Júnior, que era meu adversário naquele momento, me falou: “Estou lendo! É incrível! Precisamos conversar”. E respondi: “Legal, mas deixa acabar o jogo, pois estou concentrado aqui”. Quando acabou a partida, o zagueiro Dani Moraes também comentou sobre o livro… Falei: “Vamos trocar Twitter, Facebook, tentar mexer com a nossa classe para que possamos reivindicar mais direitos, melhorias para os futuros jogadores”. E quando cheguei para fazer o exame antidoping, estava o Júnior e o Dani. O Júnior abriu a bolsa e falou: “Paulo, quero uma dedicatória sua”. Sem brincadeira, morri de orgulho. Foi um prazer escrever esse livro contando a minha história, mas ver o que se pode atingir com ele foi demais.

ED – Você falou da adesão de outros jogadores e que, de alguma forma, a classe está evoluindo. Teve algum que lhe inspirou?
PA - Tive muito contato com o Sócrates nos últimos dois anos de vida dele. Era um ídolo pelo que fez no futebol, pelas ideias e pelo comportamento político e social. Foi a partir do momento que o conheci que tive coragem de falar o que penso. Ele falava: “Paulo, você vai ser criticado falando certo ou errado. Nunca vai agradar a todo mundo, então não deve ter medo de falar se tiver embasamento para isso. Põe para fora e toca a sua vida, não fica segurando não”. Por eu ter frequentado a casa dele e por várias discussões que tivemos comecei a ser mais político, mais crítico das coisas.

ED – No Corinthians você é visto como o intelectual do time?
PA - Eles me sacaneiam… mas acho que também passaram a me admirar. Quando alguém tem um problema com negociação, família, investimento me chama de canto para pedir minha opinião. Também gosto deste lado, é legal poder aconselhar e ajudar. É claro que não sei tudo, mas acredito que eles me veem como um caso à parte.

ED – Até o começo dos anos 80, havia histórias de grandes jogadores que perderam tudo porque não souberam administrar e de outros que tinham muito talento, mas eram mal assessorados. Hoje como você enxerga o papel do empresário?
PA - Acredito que o jogador precisa ser assessorado, até falo no meu livro que sou eu quem contrata o empresário, ele é meu funcionário. Sou eu quem decide as coisas e ele me dá as ferramentas para eu tomar a melhor decisão. Vemos que dentro do futebol é ao contrário, é o empresário quem escolhe, quem sugere algumas coisas, e o jogador acaba engolindo aquilo por não ter opções ou conhecimento de causa. Então, em primeiro lugar, é impossível que isso mude se o jogador não procurar conhecer seus direitos. Mas acredito que realmente está evoluindo, a classe é muito melhor e tem mais conhecimento do que tinha nos anos 1960, 1970. O problema é que a maioria dos jogadores vem de uma classe baixa e não tem uma condição educacional boa. E há essa dificuldade quando eles chegam a ganhar dinheiro e não têm base familiar.

ED – Você teve essa base familiar?
PA - Saí de casa com 14 anos, mas eu tive ótimos exemplos dentro de casa. Meu pai e minha mãe sempre trabalharam, tinham bons empregos e estudei até a 8ª série em colégio particular. Eles sempre tiveram hábitos pela leitura e gostavam de viajar. Quando fui tocar minha vida tinha esses exemplos e fui, mais ou menos, seguindo esse caminho. Por isso sempre falo que a escola da vida é mais importante que o colégio ou a faculdade, mas desde que você tenha essa base inicial para que possa se direcionar e fazer as escolhas corretas.

ED – Com essa nova carreira de escritor e de modelo, você criou uma visibilidade muito grande. Como o clube vê isso?
PA - Antes eu era um pouco inseguro nessa questão, ou seja, precisava jogar muito bem para ver se podia falar alguma coisa. Eu me bloqueava naquela linha que o futebol hoje exige: “Vai jogar e ficar quieto, tem que trabalhar e acabou”. Depois comecei a falar e a expor esse lado humano do atleta. Acho que fui muito bem aceito, estamos sempre discutindo com o clube e a assessoria. Brincando eles dizem: “Você está complicado, agora virou modelo (risos)”, eles mesmos tiram sarro.

ED – Seu primeiro contato com o Ronaldo foi no Corinthians? Como foi jogar com ele?
PA - Sim. Foi um sonho, lembro que estava na França há três anos e meio, e quando fui me despedir todos os jogadores do time falaram: “Paulo, dá um abraço no Ronaldo, ele é o meu ídolo”, ou seja, da minha geração ele foi o melhor jogador que vi. Quando cheguei no Corinthians foi aquele respeito. Você olha o cara, cumprimenta todo mundo, e quando chega na vez dele pensa: “Será que cumprimento? Será que pode, não pode?” Mas ele me tratou muito bem. Passaram-se alguns dias e eu o vi fazendo um exercício na sala de musculação e falei: “Ronaldo, fiz uma cirurgia no mesmo hospital que você na França, com o mesmo médico, só que a minha deu errado. Era um hospital público deplorável, muito melhor que o nosso, mas tinha uma condição ruim. Minha mãe ficou seis dias dormindo em uma cadeira e a enfermeira chegava e jogava as roupas e falava: ‘Se troca, abre a janela e limpa o quarto’. No Brasil o pessoal cuida de nós, ficam amigos, nos tratam bem. Você operou naquele hospital, você escolheu e podia operar onde quisesse!”. Ele falou: “Paulo, minha mãe também dormiu cinco dias na cadeira e também ficava escutando aquela gritaria à noite, daquelas pessoas largadas, porque não tinham enfermeiras suficientes, mas foi o único médico que acreditou que eu ainda poderia jogar, então confiei nele”. Eu já gostava do cara e ele ainda diz um negócio desse, então falei: “Realmente você é meu ídolo”. Me lembro também que fazíamos muita pré-temporada em Itu e tínhamos a mania de jogar pôquer, então um dia ele foi lá no quarto para jogarmos e dali para frente nós ficamos amigos próximos, e eu observava muito dentro de campo o que ele fazia. Ele pensava cinco minutos na frente de qualquer um. Quando alguém via duas ou três saídas para uma jogada, ele via sete ou oito, ou seja, um cara que não sei se dá para explicar, é gênio, diferente.

Foto: Revista Em Dia


ED – De uma forma indireta ele também está lhe influenciando nessa pluralidade do seu trabalho? Quando você se aposentar pensa em trilhar alguma coisa parecida ou até junto com o Ronaldo?
PA - Provavelmente. Brinco com ele: “Olha, quando eu parar quero um lugar aqui na 9ine. Deixa meu lugar separado” (risos). Mas, tenho alguns sonhos, com certeza no meio do esporte. Sou apaixonado pelas Olimpíadas, se pudesse ajudar os esportes olímpicos também faria com o maior prazer. Ou um cargo político, diretivo e se não der nenhum dos dois, treinador… quero ficar dentro do esporte.

ED – Você jogou em vários times. Como é lidar com uma torcida tão fanática como a do Corinthians?
PA - Eu me lembro do dia em que fui apresentado aqui, em julho de 2009. Naquela ocasião que dei entrevista fiquei mais conhecido do que todo o trabalho que já tinha feito até então. Tudo é grande, tudo é mais para o bom e o ruim. Isso aqui é um caldeirão em ebulição. Agora, o carinho da torcida fora do campo, a força que a torcida tem lá dentro de campo é uma coisa que não tem explicação, arrepia. Eu tinha um sonho, a família inteira corintiana e eu também, saí da França e falei: “Quero realizar meu sonho, acabou, o dinheiro é legal, importante, mas não tem nada mais legal do que realizar sonho e se sentir satisfeito com aquilo que você faz”, foi por isso que voltei, pelo Corinthians, e estou realizando esse sonho até hoje. Até brinco que só vou sair daqui se me jogarem fora, vou ficar até o final, porque eu sou apaixonado, adoro treinar, adoro o dia a dia, adoro ir lá e ver o estádio pulsando, é um sonho de criança que estou realizando.

ED – Mudando de assunto, em 2011 você fundou o Instituto Paulo André. Como funciona esse trabalho?
PA - Trabalhamos em uma comunidade carente em Campinas com 100 famílias que vivem praticamente na linha da miséria, são cerca de 250 crianças. Estamos iniciando um projeto voltado para a educação com 40 crianças, que é o número que consigo abraçar nesse momento. Temos pouquíssima ajuda, recebemos pouca doação, sou eu quem toca mais o barco e acho que é um número razoável para quem é iniciante. A ideia é tentar trabalhar a alfabetização e a questão familiar dentro das práticas esportivas. Mas, ao mesmo tempo, passar valores de cidadania e moral para que elas possam se desenvolver e futuramente fazer as suas escolhas, assim como fiz na minha vida.

ED – Você possui algum parceiro nessa associação?
PA - Não, eu toco sozinho. Minha mãe é a coordenadora, tenho um primo que faz tudo. Temos também uma lista de quase 100 voluntários, pessoas próximas, amigos e parentes, ou seja, o pessoal que ajuda no dia a dia para que aconteça. Entregamos 100 cestas básicas por mês e cuidamos da boca de 90 crianças. Levamos 100 crianças ao teatro, 180 ao cinema e ao shopping pela primeira vez na vida. Estamos cuidando da parte oftalmológica também, só que tudo depende de voluntariado porque, infelizmente, não temos condições de bancar tudo, mas estamos tentando um projeto bem legal e aí sim começar a captar parceiros. Temos uma empresa que cuida do site, a Cyber Group, e o pessoal da cesta básica, que faz um desconto. Então cada um ajuda de uma forma, mas parceiro na parte financeira não tem…

ED – Com a rotina de treinos e jogos, como você concilia essas atividades?
PA – É outro sonho que na hora que estiver pronto o pessoal diz: “Pô, mas inventou de fazer isso?” Estamos já há dois anos batalhando. São um ou dois dias na semana que tenho que visitar, tomar decisões, fazer reunião.
E uma coisa que quero, e sempre tento deixar claro, é que nenhuma dessas atividades extracampo atrapalhem o meu dia a dia. Sempre tento ser o primeiro a chegar e o último a sair, trabalho exatamente para que não deixe margem para alguém falar: “O Paulo está inventando um monte de coisas e esqueceu de jogar futebol”.

ED – Falando em tempo para se dedicar, em sua opinião, ficar na concentração ajuda ou atrapalha?
PA - Quando jogamos de 4ª e domingo ela ajuda, porque você descansa, se alimenta bem e consegue se isentar de todos os problemas da sua casa. Você não tem atividade física, não precisa ir ao banco pagar uma conta. Você está preso e não pode se mexer muito, então você vai descansar. Mas ao mesmo tempo você abdica da sua vida, vive futebol de janeiro a dezembro e não tem outra atividade, não tem tempo para estudar, para se preparar, para se divertir, para ter contato com o seu filho, são mais ou menos 150 dias no hotel de 365 dias que temos no ano. Fora os treinos, se não me engano, de janeiro a maio tivemos apenas oito dias de folga. E o pessoal fala: “Vida de jogador é uma delícia, só joga bola, ganha dinheiro”. Dificilmente alguém no dia a dia normal aguentaria essa pressão, essa exigência de cobrança, de mídia, de torcida, e nós estamos ali tentando resistir e quando erramos… Eu costumo falar: “Erro porque sou ruim, não porque estou distraído, não” (risos).

ED – O futebol é um trabalho como qualquer outro. Temos aquele profissional que veste a camisa e outros nem tanto. Na sua visão, o que faz o jogador vestir a camisa?
PA - O grupo de trabalho é importante, ou seja, o jogador respeita o treinador, o clube, a entidade, mas principalmente o companheiro. Se ele está lá “ralando” e “fazendo acontecer” no dia a dia, o outro vai olhar e falar: “Se ele está fazendo preciso fazer também”. Se tiver um grupo forte com alguns pilares importantes de trabalho e determinação, de honrar a camisa, você consegue levar três ou quatro que normalmente não fariam dentro dessa linha. Acho a posição do treinador fundamental também, como ele atua no dia a dia, nos treinamentos, na concentração e nas palestras, porque ele é o exemplo a ser seguido e a cobrança dele vai ser refletida nas atitudes dentro do campo. Hoje se o cara não se dedicar, não conseguirá jogar bonito, a exigência é muito alta. Existem alguns caras que talvez não se dediquem tanto, mas é uma exceção. E, infelizmente, esses casos são retratados na grande mídia e acabam prejudicando um pouco a imagem da classe.

ED – Com a sua experiência na Europa, você acha que em termos de organização o Brasil está muito longe ou estamos no caminho certo?
PA - Olha, estamos bem longe no quesito organização. Não sei se estamos no caminho certo e não consigo enxergar o caminho em que estamos. Muita gente critica e aponta os defeitos, mas dificilmente vemos alguém indicando um caminho. Todos sabem que os gramados são ruins, mas como melhorar? O calendário é ruim, mas o que fazer para ser melhor? E estou falando dos órgãos que regulamentam e coordenam. Se os jogos têm público baixo, como fazer para atrair torcedores? Como vender esse produto, futebol brasileiro, que até pouco tempo atrás era o melhor do mundo e o mais desejado? Nós nunca conseguimos encher todos os estádios como acontece na Alemanha ou na Inglaterra. E esses pequenos detalhes têm que ser tratados com mais seriedade, com mais organização. Precisamos saber onde nós estamos, onde queremos chegar e como vamos fazer para chegar lá e isso não vemos acontecer. Depois de todos esses problemas com seleção, de dificuldade em resultados e tal, começamos a ver uma leve movimentação, mas não sei se será para agora. Acho que vai demorar um pouco mais, que novas pessoas terão que chegar com novas ideias.

ED – Quando falamos em campeonatos e estrutura dos clubes, você não acha que o caminho poderia ser mais privado?
PA - Temos alguns bons exemplos de entidades privadas… Na première inglesa era exatamente assim, em 92 eles mudaram completamente todas as regras que giravam em torno do futebol da Inglaterra e conseguiram fazer hoje o melhor campeonato do mundo, ou pelo menos o mais rentável. Na NBA a mesma coisa, quando o David Stern pegou era um campeonato bom, mas não era o que é até hoje, então acredito muito que a formação de uma liga vendendo um produto futebol, talvez fosse mais rentável. Agora, não é puxando o saco, mas o Corinthians há quatro anos tem um projeto definido. E assim ele aumenta a sua receita a cada ano, se organiza cada vez melhor. Hoje há identificação de talento, ou seja, o clube contrata jovens talentosos de acordo com as suas necessidades. Existe essa preparação para substituir jogadores que possam deixar o clube. Isso tem sido feito desde a época do Mano, acho que é mérito do Edu Gaspar, do Duílio Monteiro e do Roberto, que tem mantido essa prática. E vemos a diferença que dá. Em todo o campeonato que disputamos, brigamos pelo título. Não que antes não brigássemos, mas hoje não parece tão difícil chegar entre os cinco primeiros. É uma questão estrutural, se houver organização, o clube estará anos-luz à frente dos outros. Você pode perder, futebol é um jogo, mas a chance de perder é muito menor.

ED – Agora com relação à Copa do Mundo, há uma insegurança sobre a organização do evento. Você acredita que conseguiremos fazer uma boa Copa?
PA - Tenho certeza. Infelizmente nesses casos os fins não justificam os meios, ou seja, nós vamos fazer bonito. Sempre que o Brasil se dispôs a fazer uma coisa, conseguiu fazer bem feito. Estamos muito focados nos estrangeiros, mas não estamos nem um pouco preocupados com quem vive aqui, com as melhorias que serão deixadas para a sociedade, seja aeroviária, aeroportuária ou estrutural. Na minha opinião, infelizmente, o que teremos depois da Copa serão estádios melhores e mais modernos para as equipes de futebol. E a fomentação do esporte como forma de educação e incentivo para tirar as crianças da rua pouco vai mudar porque não temos nenhum projeto… Será só o legado esportivo e o grau de felicidade dos brasileiros naquele mês de competição, depois disso pouca coisa do gasto exorbitante que está sendo feito ficará para a população.


ED – Mas você não acha que a realização da Copa aqui possa incentivar principalmente as crianças, que verão os ídolos de perto?
PA - Então, mas esse é o mínimo, é o esporte pelo esporte. Vamos ver o jogo e falar: “Que legal, Copa do Mundo no Brasil, vou praticar o esporte porque vi na TV.” Mas e a estrutura para a prática do esporte? Os meninos que têm condições vão para a escolinha, praticarão na escola… mas para o povo mesmo nada vai mudar. Eles terão que continuar a praticar lá na comunidade, no meio de um campinho, não terão acesso a um projeto público de incentivo ao esporte em geral, não enxergo isso… Tivemos o Pan-americano de 2007 e o que ficou de legado? Nada, só dívidas e contas. O Engenhão acabou de ser vetado porque o gramado é péssimo e o estádio nunca lota porque é distante, para chegar lá é ruim e perigoso. Querem derrubar as arenas olímpicas de ciclismo para fazer outras para as Olimpíadas e assim por diante… Ou seja, nada ficou, a Vila Olímpica não funciona para as Olimpíadas… esse é o jeitinho brasileiro. Quando se mora fora temos orgulho e falamos: ‘Olha o jeitinho brasileiro, dá jeitinho em tudo’. Depois nós vemos que é exatamente isso que prejudica o nosso país. Qualquer relação, seja política ou social, seja no trânsito… o desrespeito que um tem para com o outro é um negócio vergonhoso, todo mundo quer tirar vantagem… E ninguém diz: ‘Vamos trabalhar, planejar para depois fazer correto’. Esse é um problema cultural, agora no julgamento do mensalão, se houver uma punição severa servirá de exemplo para que os próximos não façam as mesmas coisas…

Paulo André revela que não previa encarar Boca nas oitavas da Libertadores

'Pelo meu simulador, esperava Emelec ou Newell's Old Boys', afirmou o jogador do Corinthians


SÃO PAULO - O zagueiro Paulo André revelou nesta sexta-feira que não esperava enfrentar o Boca Juniors já nas oitavas de final da Copa Libertadores, revivendo a final da edição anterior do torneio. De acordo com o jogador, a previsão dele era de que o Corinthians jogasse contra outro argentino ou diante de um equatoriano.


Foto: Alex Silva/Estadão


"Para mim foi uma surpresa a gente ter de enfrentar o Boca Juniors. Pelo meu simulador, esperava Emelec ou Newell''s Old Boys. Vai ser uma decisão, não tem outro termo para definir esse tipo de jogo", disse o jogador corintiano, nesta sexta-feira.

De acordo com ele, o confronto tem tudo para repetir o mesmo clima da decisão da Libertadores de 2012, na qual o Corinthians conseguiu o seu primeiro título continental.

"A pressão vai ser a mesma da final do ano passado. Para fazer um bom jogo lá e conseguir um empate, como foi em 2012, o nosso time vai ter de jogar tudo o que sabe", opinou.

Paulo André lembrou o velho chavão de que é impossível escolher adversário, afirmou que qualquer adversário seria "pedreira" e destacou que o Corinthians tem que fazer dois jogos próximo da perfeição se quiser ir às quartas de final. "Em jogos desse porte não dá para errar, deixar para depois. Temos de estar muito bem e fazer duas boas partidas, mas temos condições de nos classificar", comentou.

Fonte: Estadão

sábado, 20 de abril de 2013

Paulo André avisa que Paulistão “começa para valer” nas quartas

O zagueiro Paulo André não esconde ser um crítico do formato do Campeonato Paulista. Por isso, antes de disputar a última rodada da primeira fase, o defensor acredita que a competição ficará realmente interessante a partir das quartas de final.

“No final das contas, começa para valer agora. Ninguém fez menos do que podia em três meses, mas agora tem um gosto diferente, porque acende a luz e vai ou racha”, comentou.

Depois de 18 rodadas disputadas no Estadual, Paulo André avalia que chegou a hora de o Corinthians ter ainda mais concentração, já que qualquer erro no mata-mata pode ser decisivo no Paulistão e também na Copa Libertadores.

“A partir desta semana, as coisas começam a valer e a margem de erro é zero. Temos foco total e concentração na Libertadores e no Paulista”, ponderou, lembrando que o torneio continental também chegou ao momento mais importante.

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

O Corinthians aparece na sexta colocação no Paulistão, com 32 pontos. Por isso, o clube pode, no máximo, alcançar o quinto lugar (hoje ocupado pelo Palmeiras), mas Paulo André prefere não fazer escolhas sobre possíveis adversários da próxima fase.

“Não dá para escolher, serão jogos difíceis e temos de estar preparados. No ano passado, chegamos na liderança da primeira fase e nos demos mal jogando contra a Ponte. Temos de estar preparados para a pedreira que vier”, acrescentou.

Nesta última rodada da fase inicial do Paulista, o técnico Tite coloca o Alvinegro em campo na tarde deste domingo, contra o Atlético Sorocaba, no estádio do Pacaembu.

Zagueiro Paulo André alerta para 'espião do Boca' e promete surpresa

Defensor promete surpreender Martinez que deixou o Timão reclamando de poucas chances como titular, na reedição do duelo da Libertadores 2012


Corinthians e Boca Juniors passaram para as oitavas de final da Libertadores e reeditam a final do campeonato de 2012, vencida pelo Timão na ocasião. Por ter melhor campanha, o time alvinegro joga a primeira partida em La Bombonera. Apesar da má fase dos rivais no campeonato Argentino, para Paulo André, o jogo será duro, mas ele confia na experiência da equipe campeã mundial e alerta para o atacante Martinez, que até o início da temporada integrava o elenco corintiano.

 - Ele é um jogador muito inteligente, entende de esquema, de estratégia e deve ter todas as nossas informações, realmente. Mas, dentro de campo, a gente vai aprontar alguma surpresa para ele e a gente sabe como ele joga também. Acho que é o principal atacante do Boca e vamos ter que pará-lo de alguma forma, mesmo sabendo que tem muita qualidade - disse.

Martínez jogou no Corinthians na temporada passada, mas deixou o clube no início do ano reclamando das poucas chances que recebeu no time titular. No Boca Juniors, ele atuou em oito partidas e marcou apenas um gol, contra o Barcelona de Guayaquil, na Libertadores.

 Na estreia da equipe paulista nas oitavas de final, além de ter pela frente o atacante Martinez, o Corinthians precisará mostrar mais uma vez sua força jogando no mítico estádio La Bombonera, onde no último duelo pela Libertadores de 2012, Boca Juniors e Timão empataram por 1 a 1.

- Um duelo difícil, principalmente na Bombonera, mas acredito que nossa equipe está preparada, mais experiente do que no ano passado, e espero que a gente consiga fazer bons jogos e passar de fase - disse o zagueiro.

Foto: Rodrigo Faber
Fonte: SporTV

Após Paulistão 'chato', Paulo André celebra mata-mata: 'Agora, vai valer'

Zagueiro admite dificuldade de motivação para jogos da primeira fase do estadual, mas se anima com proximidade de duelos decisivos


 O Corinthians disputou a primeira fase do Campeonato Paulista com o objetivo de se classificar entre os quatro primeiros colocados para o mata-mata. Não conseguiu, mas não teve grande prejuízo na tabela após 18 rodadas disputadas. Após três meses de disputa, o Timão finalmente encerra sua participação na fase inicial neste domingo, contra o Atlético Sorocaba, no Pacaembu. Agora sim, a equipe começa a retomar o espírito de decisões que foi destaque nas disputas de 2012 - principalmente na Taça Libertadores e no Mundial.

O zagueiro Paulo André admitiu que é complicado jogar tantos jogos na primeira fase do estadual com a mesma motivação de um torneio internacional. Para piorar, o Paulistão trouxe prejuízos médicos ao Corinthians - o maior exemplo foi o meia Renato Augusto, lesionado em uma partida contra o Guarani e em recuperação acelerada para tentar enfrentar o Boca Juniors, nas oitavas da Libertadores.

Foto: Rodrigo Faber


- É realmente difícil jogar o Paulista, para não dizer chato. Já disse que o modelo não é o ideal. Sem dúvida, a partir dessa semana é que começa a valer, e a margem de erro tem de ser zero, com foco total e concentração nesses jogos decisivos. Temos de aumentar nossa concentração para conseguir jogar muito bem e avançar - analisou Paulo André.

Mesmo com time misto em várias partidas e por vezes sem a mesma pegada, o Corinthians se classificou com tranquilidade entre os oito que vão disputar o mata-mata. Com 32 pontos, o time só não conseguiu vaga no G-4. Mesmo assim, Paulo André considerou a primeira fase muito “arrastada”.

- Não digo que os jogos valeram pouco, porque se não jogar, não entra no grupo dos classificados. Mas nossa função é jogar bem todo jogo e encontrar motivação, por mais difícil que isso seja. As coisas começam a valer agora, depois de três meses de competição. Posso garantir que ninguém fez menos do que podia, mas agora vai ter um gosto diferente. Ou vai ou racha - disse.

O certo é que o Timão vai decidir vaga na semifinal jogando fora de casa. O adversário pode variar entre Ponte Preta, Mogi Mirim e Santos. O jogo deste domingo contra o Atlético Sorocaba será o último amistoso antes das “decisões”, já que o Corinthians também vai disputar as oitavas de final da Libertadores, contra o Boca Juniors.

Fora da final de 2012, Paulo André vê Timão com 'grandes chances' de passar pelo Boca

Zagueiro teve seu nome cortado da lista da Libertadores-2012 por conta de lesão no joelho


O confronto com o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores, será um pouco mais especial para um dos jogadores do Corinthians. Cortado dos mata-matas da edição do ano passado por conta de uma lesão no joelho, o zagueiro não pôde enfrentar os argentinos na final em que o Timão sagrou-se campeão. Agora, a história é outra: bem fisicamente, ele vive boa fase entre os titulares.


Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press


Ao lado de Gil, em seis jogos na competição, Paulo viu seu time ser vazado apenas duas vezes: contra Tijuana (MEX) - derrota por 1 a 0 - e San José (BOL) - empate em 1 a 1. Durante a fase de grupos, o Corinthians teve a melhor defesa entre todos os outros adversários.

- Eu estou muito feliz. Fiz uma fase de grupos muito boa, sofremos poucos gols. Consegui ajudar a equipe na parte defensiva. Agora é mais motivação e quero manter esse nível de atuação - afirmou.

Questionado do que achou de pegar logo a equipe que fez a final da última temporada, o zagueiro alvinegro pregou respeito à grandeza do Boca, mas deixou bem claro: o Timão tem todas as condições de passar para as quartas de final.

- Eu estava em casa, ansioso, fazendo simulações para ver que a gente pegaria. Todo mundo faz. Para mim dava só Emelec (ECU) e Newell's Old Boys (ARG), por isso o Boca foi surpresa. Mas é decisão, um jogo muito grande. Estamos bem preparados para um jogo desse tamanho logo nas oitavas. Temos todas condições de passar de fase - afirmou.

Fonte: Lancenet

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Paulo André sobre Boca: “Estamos preparados para jogo deste tamanho”

Luiz Ricardo Fini
São Paulo (SP)


O Corinthians enfrentará logo nas oitavas de final da Copa Libertadores da América o clube que encarou na decisão da edição do ano passado. Apesar da tradição do Boca Juniors, o zagueiro Paulo André avisa que o Timão está preparado para encarar o clube de Buenos Aires.

“Eu estava em casa, ansioso, e fazendo as contas (do próximo adversário) no simulador. Pelas minhas brincadeiras, jogaríamos contra Emelec ou Newell’s. Dificilmente dava o Boca e, por isso, fiquei surpreso, é a reedição da final do ano passado. Mas estamos preparados para um jogo deste tamanho já nas oitavas”, afirmou.

A partida ocorrerá porque o Timão avançou com a quarta melhor campanha entre os primeiros colocados, enquanto os argentinos ficaram em quinto entre os vice-líderes. Mesmo assim, o zagueiro preferiu não lamentar por enfrentar o Boca, pois acredita que não há equipes fáceis nesta fase de mata-mata do torneio continental.

“Quando você olha outros confrontos, percebe que não tinha muito o que escolher. O Emelec é difícil, assim como o Newell’s, que é um time argentino em campo pequeno. Claro que a tradição do Boca torna ainda mais difícil, mas qualquer um dos três seria pedreira”, acrescentou.

Com o status de atual campeão, Paulo André acredita que o Corinthians chega à fase decisiva atraindo o olhar de todos os outros classificados, interessados em eliminar o time de Tite.

“Todo mundo quer bater o campeão. Foi assim com a gente no ano passado, quando todos queriam vencer o Santos e nós conseguimos. Há uma motivação maior por parte dos adversários e temos de jogar sabendo, com certo medo dos outros em relação ao que podemos fazer”, completou.

Os confrontos entre Corinthians e Boca Juniors estão agendados pela Conmebol para 1º de maio (na Argentina) e 15 de maio (no Brasil).


Após simulações, Paulo André fica surpreso com Boca: ‘Jogo grande’

Zagueiro usa simuladores para prever duelos das oitavas da Libertadores, mas erra prognósticos e revive decisão da Libertadores de 2012


O zagueiro Paulo André passou a noite de quinta-feira fazendo contas e utilizando simuladores para tentar projetar o confronto do Corinthians nas oitavas de final da Taça Libertadores. A confirmação do Boca Juniors como adversário logo de cara o pegou de surpresa: suas simulações apontavam Emelec e Newell’s Old Boys como prováveis rivais. Mesmo assim, a reedição precoce da grande final do ano passado deixa o zagueiro animado (veja aqui as datas dos confrontos).

O Corinthians se classificou na quarta colocação da classificação geral, e por isso terá o direito de decidir a vaga nas quartas de final em casa. Após a boa campanha na primeira fase, Paulo André vê o time pronto para uma disputa desse nível, mesmo tão cedo.

- Eu estava em casa ontem fazendo o simulador e nas minhas brincadeiras estava dando Emelec ou Newell’s. Para mim, foi uma surpresa. Mas é uma decisão, não tem outro termo. Um jogo muito grande, reedição da final do ano passado, e acho que estamos preparados para um jogo desse tamanho já nas oitavas – assegurou o defensor.


Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians



Paulo André considera que o duelo será tão difícil quanto o da final do ano passado, quando o Timão empatou por 1 a 1 em La Bombonera, mas venceu por 2 a 0 no Pacaembu e levantou a taça inédita em sua história.

- A maneira de jogar deles não mudou muito, pelo que tenho visto. São momentos diferentes, mas acredito que a pressão será a mesma. A força tem de ser igual. Temos de jogar tudo o que sabemos e conseguir um bom resultado lá. A dificuldade será a mesma do ano passado – analisou.

Logo que soube do confronto, Paulo André admitiu que a final do ano passado veio à sua mente. Mesmo sem ter jogado, já que estava machucado, o zagueiro espera que o Corinthians possa reviver os momentos de glória que teve na decisão da Libertadores do ano passado.

- Pensei logo na final do ano passado, mas vi os outros confrontos e não havia muito o que escolher. O Emelec é muito difícil, o Newell’s é time argentino, joga em um campo pequeno... Não tinha muito para onde correr – afirmou o zagueiro.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Começando!

Bem-vindos ao meu blog em homenagem ao Paulo André.

Ele ainda precisa de muitos alguns ajustes, mas isso vou fazendo aos poucos.

Gostaria de dedicar meu primeiro post ao último texto que o PA escreveu no mês passado em seu site. Na verdade, é uma carta a Charles Miller, esportista considerado o pai do futebol no Brasil.

Deleite-se com "Carta Aberta".


Caro Sr. Miller,

Venho por meio desta atualizá-lo sobre o projeto que o senhor trouxe, há mais de um século, do Velho Continente às terras tupiniquins. Saiba que este negócio se tornou a maior empresa de entretenimento que o planeta já viu e hoje movimenta, só nesse país, mais de R$16 bilhões por ano, além de dezenas de milhões de praticantes apaixonados.

Apesar dos números astronômicos apontarem um estrondoso sucesso em tua empreitada, sei que o senhor se afastou e não tem acompanhado os grandes espetáculos, nem frequentado os botequins ou as praças públicas para discutir as reais necessidades do gigante que, a muito custo, ajudastes a construir.

Ora, Sr. Miller, entendo os motivos para a tua repulsa e vergonha. O “filho” pródigo tornou-se promíscuo e esqueceu-se de todos os princípios básicos e objetivos que dele deveriam derivar – como educação e cidadania. Pior que isso, ele aceitou fazer parte de manobras políticas e econômicas ao longo dos tempos, sendo usado por reis, ditadores, mafiosos e todo tipo de gente sedenta por poder que, sábia e inescrupulosamente, enxergou o potencial do teu negócio e investiu pesado para mobilizar massas e arrastar multidões.

É lógico que há fatos negativos que se originaram e se espalharam à partir da “fundação” do teu império e, por isso, entendo o teu distanciamento. Mas nem só de pontos ruins vive teu legado. Há inúmeras conquistas e avanço nas relações sociais, resultados importantes no desenvolvimento cognitivo e físico de seus praticantes, além, é claro, de histórias e mais histórias de um povo que, por meio do talento, encantou e conquistou o mundo. Tanto, que teu negócio é reconhecido como patrimônio nacional do nosso país.

Sr. Miller, por favor, não desanime.

Bendito seja o dia em que o senhor decidiu colocar dentro da mala as alegorias e o livro de regras, atravessar o Atlântico e compartilhar conosco o conhecimento que adquiriu na Grã-Bretanha, cujo intuito era promover e desenvolver as práticas ludopédicas em solo brasileiro.

Esta iniciativa foi fundamental para que o senhor fosse aclamado e reconhecido como um dos principais responsáveis pelo crescimento universal da “empresa” que tem – ou tinha, em sua filial aqui no nosso Brasil – além dos incríveis resultados, a melhor produção industrial e capacitação de artistas geniais.

E, exatamente por isso, seria de vital importância obter a tua opinião acerca dos assuntos atuais, especialmente pelo trágico momento em que vivemos, com violência nos estádios e fora deles, má qualidade do espetáculo, calendário sobrecarregado, Seleção Brasileira na 18ª colocação no ranking da FIFA, Copa do Mundo no Brasil, campeonatos estaduais… Talvez com a sua experiência consigamos enxergar ou entender aonde foi que trocamos os pés pelas mãos.

E olha que não uso essa expressão para me referir aos surrupiadores de “mão grande”, que por tanto tempo mantiveram-se ou mantêm-se à frente das organizações que regem a prática e as competições que o senhor, de coração puro, nos fez conhecer. Meu questionamento vai muito além da corrupção. Ele tange a inércia alheia e se espalha na ineficácia em cumprir os requisitos básicos para ajudar a desenvolver, não só o esporte, mas toda a sociedade brasileira.

Querido Charles, desculpe-me chamá-lo assim, mas como o que espero contar nas cartas a seguir são verdadeiras confissões – daquelas que abrimos apenas aos grandes amigos, especialmente quando nos encontramos em situação de vida ou morte – ouso tratá-lo pelo primeiro nome e permito-lhe tratar-me da mesma forma em caso de resposta.

Aguardo gentilmente teu retorno para que possamos discutir o teu filho, o futebol brasileiro.

Atenciosamente,
Paulo André


sexta-feira, 12 de abril de 2013

O dia em que Paulo André e Romarinho zeraram a internet

Primeiro de abril de 2013. Era um dia como outro qualquer, fora o fato de ser o dia da mentira. Os jogadores do Corinthians estavam viajando rumo a Bogotá, Colômbia, para enfrentar o Millonarios, jogo válido pela Copa Libertadores da América. Já no avião, alguns jogadores aproveitaram para tirar fotos com seus companheiros de assento e postá-las em suas redes sociais, e e Paulo André fez o mesmo: postou em seu Facebook uma foto ao lado de Romarinho e Ralf. Tudo isso teria sido normal, se ele não tivesse acrescentado a seguinte frase: "Hoje com 6 horas de voo do lado dele, vou descobrir: PQ FAS ISU ROMARINO???? Alguém tem pergunta?"

Foto: Paulo André/Facebook


Mais incrível ainda foi a foto que ele postou em seguida, pedindo para que os fãs mandassem perguntas ao Romarinho:

Foto: Paulo André/Facebook


Não entendeu? Segue a explicação.

Existe uma fangape de humor no Facebook chamada C0r1nth14n5 m1L gr4u. Com montagens marcadas pelos erros de português propositais, eles zoam de tudo: dos rivais, dos jogadores corinthianos e também do estereótipo do torcedor do Corinthians. A ideia surgiu depois do primeiro jogo da final entre Corinthians e Boca Juniors, em que Romarinho simplesmente calou La Bombonera (ele já havia feito um estrago contra o Palmeiras dias antes), o que lhe rendeu a frase "pq fas iso Romarino". A página alcançou a marca de 140 mil seguidores e, recentemente, o dono dela, Kelvin Thiago, finalmente encontrou o ídolo, que se declarou fã do C0r1nth14n5 m1L gr4u, e descobriu pq o Romarino fas iso.

Em janeiro deste ano, Kelvin revelou que havia mandado uma mensagem para o Paulo André, falando do C0r1nth14n5 m1L gr4u, perguntando se ele conhecia a página, se o elenco do Corinthians sabia dela etc. O zagueiro acabou afirmando que a página estava "sempre divertindo a galera". A partir daí, Kelvin começou a desconfiar de que os jogadores (ou alguns deles) já tinham ouvido falar do C0r1nth14n5 m1L gr4u. A certeza veio quando o PA postou as fotos supracitadas.

Eu imagino que, para o "Kelvo", esse foi um momento, no mínimo, épico. Eu sei que, pelo menos para mim, foi. E espero que um dia ele possa se encontrar com o Paulo André, o "zica das artes". Seria um encontro bem legal.

Vida longa ao C0r1nth14n5 m1L gr4u. E que a zoeira não pare nunca!