domingo, 8 de setembro de 2013

Tite apela a Paulo André no ataque e admite busca por centroavante

Tite fala com frequência que o Corinthians se habituou a jogar com um homem de referência na área. Ele repetiu a explicação no domingo ao explicar por que apostou no zagueiro Paulo André como centroavante na tentativa fracassada de evitar o empate por 0 a 0 com o lanterna Náutico no Pacaembu.

“Estamos acostumados a jogar com um (típico camisa) nove. Não é dependência, mas a equipe se organizou assim. Para jogar sem um nove específico, como fizemos com o Sheik em outros momentos (de 2012), exige tempo. O futebol exige resultado, mas exige tempo”, afirmou o treinador.

Segundo ele, colocar Paulo André como centroavante por mais de 20 minutos não foi fruto do desespero pela vitória. “Planejamento não se faz às pressas. O Paulo sabia desde sexta-feira que existia essa possibilidade. Já ganhamos com ele na área, ele tem qualidade ali.”

Fernando Dantas/Gazeta Press

O zagueiro até conseguiu um bom giro – parando no goleiro Gideão – e ganhou bolas pelo alto, mas não conseguiu evitar o péssimo resultado. Tite sabe que depender do beque para fazer gols não é uma boa estratégia, motivo pelo qual vem buscando um homem de área reserva.

Só Guerrero se enquadra na descrição do típico centroavante. Alexandre Pato também atua por ali, mas não tem corpo nem disposição para fazer o trabalho de pivô. Por isso, o treinador gaúcho prefere utilizá-lo dos lados do campo, com liberdade para partir em diagonal.

As inscrições no Campeonato Brasileiro se encerram ainda neste mês, e o Corinthians quer um reforço. “Estamos buscando. Não é oportunismo eu falar isso. A gente está atrás há bastante tempo. O Pato é de movimentação, mas também é nove. Tivemos a infelicidade de perdê-lo e perder o Guerrero. Estamos procurando”, admitiu Tite.

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