Com desfalques do Timão e falta de ofensividade do Náutico, zagueiro se manda para o ataque, com aval de Tite, mas time não sai do 0 a 0
Por Marcelo Hazan
São Paulo
Paulo André já havia levado perigo ao gol do Náutico por duas vezes - uma no primeiro tempo, outra no segundo - quando recebeu, aos 28 minutos da etapa final, a ordem do técnico Tite para se firmar como centroavante do Corinthians. O zagueiro brigou e, por incrível que pareça, foi o homem de ataque mais perigoso do Timão no jogo. Mas, mesmo assim, não conseguiu ajudar a equipe a vencer o lanterna do Brasileirão.
O empate em 0 a 0 com o Náutico manteve o Corinthians em quinto, mas um pouco mais distante do G-4. Na próxima rodada, ainda sem Pato e Guerrero (nas seleções de Brasil e Peru, respectivamente), mas com a volta de Emerson Sheik após ter cumprido suspensão, o Timão tem um confronto direto com o Botafogo, quarta-feira, no Maracanã.
Paulo André espera que a equipe se mostre mais sólida do ponto de vista tático. Ele reconhece que sua ida para o ataque foi uma alternativa ousada, tomada por Tite diante dos desfalques e da inoperância de Romarinho e depois Danilo na função de centroavante.
- A gente tentou. A gente já tinha falado que era um plano B para ter um homem de referência, mas não deu certo. Agora é tentar buscar pontos fora de casa - disse o zagueiro.
Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com |
Fonte: Globo Esporte
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