segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Após debate, Paulo André não teme retaliação da CBF: 'Se tiver, fecha tudo'

Na última semana, Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, também causou polêmica ao reunir ex-jogadores e dirigentes para se opor à administração da Conmebol


Renato Rodrigues - 09/09/2013 - 15:03 São Paulo (SP)

O Corinthians se envolveu em assuntos polêmicos nas últimas semanas. Enquanto Andrés Sanchez reuniu ex-jogadores e dirigentes de outros clubes para se opor à administração da Conmebol, Paulo André debateu de forma mais áspera com José Maria Marin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), em um evento no fim do último mês. Na oportunidade, o jogador abriu uma discussão sobre os caminhos que o futebol brasileiro tem tomando.

Para o zagueiro, a forma como pessoas ligadas ao clube expuseram suas opiniões não podem ser crucificadas. Ele explicou que, caso aconteça algum tipo de retaliação das partes, é hora de rever tudo que foi construído no futebol.

- Não espero nada neste sentido. A gente está falando de futebol profissional. Onde se envolve grandes torcidas, muito dinheiro... Se a gente esperar picuinha ou retaliação, depois de dar declarações e opiniões próprias, aí tem que fechar tudo e começar de novo do zero - afirmou.

O camisa 13 do Timão também comentou sobre o episódio com o presidente da CBF. Ele explicou, mais uma vez, quais são suas ideias com respeito ao momento que o país vive no aspecto desportivo.

- Primeiro é difícil estar do lado de quem pergunta. Eu tive a chance, tentei aproveitar da melhor maneira possível. Coloquei minhas ideias. Contra-argumentei com as respostas dele. Acho difícil, pois ele parece não enxergar as coisas da maneira que eu enxergo, da necessidade de desenvolver futebol, em base e estrutura, por exemplo. Espero que a CBF guie o futebol brasileiro para um melhor caminho. Organização de campeonatos por exemplo. A gente torce para quem esteja à frente, que possa ajudar de alguma forma. Essa é minha visão geral. Tem que ajudar as federações não só de clubes de Série A e B. Mas sim o pessoal menor, na C e D. Capacitar mais os profissionais para desenvolver o futebol - concluiu.

Fonte: LANCE!Net

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