segunda-feira, 1 de julho de 2013

Quatro anos de Paulo André no Corinthans

Neste mês de julho, mais especificamente no dia 31, completam-se quatro anos desde que Paulo André foi  apresentado como contratação do Corinthians, inicialmente por empréstimo até agosto de 2010, junto ao time francês Le Mans.

Em seu livro O Jogo da Minha Vida, Paulo André conta a reação que ele e sua família, todos corinthianos, tiveram quando receberam a proposta do time, já que este era um grande sonho de infância do zagueiro:

Foi numa manhã de julho de 2009 que o empresário Hugo Garcia me ligou para dizer que o Corinthians havia demonstrado interesse em me contratar. Na verdade, eu não tinha levado aquela ligação muito a sério, pois já estava acostumado com pessoas fazendo propostas que nunca se concretizavam. Além disso, não via a menor possibilidade de o clube francês [Le Mans] me liberar por empréstimo para que eu voltasse a jogar no Brasil (...)
Mas o que aconteceu alguns dias depois daquela ligação foi algo que eu realmente não esperava. Recebi, em casa, o fax com uma carta de intenção do Corinthians, que demonstrava interesse em contar com o meu futebol, assinada pelo presidente do clube. O mundo parou. Fiquei olhando para o papel como uma criança que acabara de ganhar um presente. Li e reli inúmeras vezes, esfreguei os olhos com as mãos, dei mais uma olhada para ver se aquilo era realmente verdade. Sem controlar a euforia, liguei para meus pais no Brasil e pedi que abrissem o e-mail, pois tinha acabado de enviar-lhes um arquivo e precisa, urgentemente, contar-lhes um segredo.
A notícia foi recebida com festa por todos, e, até hoje, só lamento o fato de não ter visto a expressão no rosto do meu pai quando ele ficou sabendo do interesse corintiano em contratar seu filho. (...) Antes de desligar o telefone, pedi à minha mãe que enquadrasse e guardasse aquela carta, para que eu pudesse mostrar a todos que, mesmo se não desse certo, um dia eu havia recebido uma oferta do Corinthians. (Benini, 2012: 163-164)


No livro ele também conta que foi difícil convencer Henri Legarda, o presidente do Le Mans, a deixá-lo voltar ao Brasil, já que ele "havia disputado praticamente todos os jogos do ano anterior e era um dos capitães da equipe". Mas, depois de algumas conversas, o time francês finalmente concordou em liberá-lo.

A partir daí, o zagueiro passou a atuar como reservas de William e Chicão, quando estes se lesionaram. Quando o primeiro se aposentou, Paulo André ganhou a titularidade provisória e se tornou o melhor substituto do Capita, o que fez com que o Corinthians o contratasse em definitivo em 2010, além de suas boas atuações nas temporadas de 2009 e 2010.



Em 2011, passou a disputar a vaga de zagueiro titular ao lado de Leandro Castán e Wallace. Foi a partir do mês de setembro, quando Chicão teve de se ausentar por problemas particulares, que Paulo André tornou-se titular, tornando-se uma das peças-chave para a conquista do Pentacampeonato Brasileiro, ganhando ainda a Bola de Prata da Revista Placar como melhor zagueiro do ano.

No ano seguinte, Paulo André teve a chance de disputar a Copa Libertadores da América. Porém, devido a uma cirurgia no joelho direito, acabou sendo cortado do time e só voltou à titularidade após o fim do campeonado, depois que Leandro Castán fora vendido ao Roma (ITA). Ao lado de Chicão, ele formou uma das melhores defesas do Brasileirão de 2012, e em dezembro conquistou o Bicampeonato Mundial de Clubes da FIFA, no Japão. Hoje, ao lado de Gil, um dos destaques do atual elenco, o zagueiro, que tem contrato com o Corinthians até dezembro de 2014, formou a defesa menos vazada do Campeonato Paulista.

No Twitter, Paulo André revelou uma novidade: em comemoração aos 4 anos como jogador do Corinthians, ele vai dar 100 cópias de "O Jogo da Minha Vida" para seus seguidores. Detalhes do concurso serão postados em breve.

Parabéns, Paulo André! E Vai, Corinthians!!

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