terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Paulo André vê Mano ‘sargentão’ e pede mais coragem ao Corinthians

Remanescente do time montado pelo novo técnico entre 2008 e 2010, zagueiro acredita que Corinthians precisa de estilo de jogo mais ousado nesta temporada


Por Rodrigo Faber e Diogo Venturelli
São Paulo


O técnico Mano Menezes começou o trabalho no Corinthians há apenas dois dias, mas as diferenças em relação ao antecessor, Tite, já são sentidas no elenco. O zagueiro Paulo André, que trabalhou entre 2009 e 2010 com o atual treinador, na primeira passagem de Mano pelo Timão, acredita que a principal distinção será a maneira de abordar o elenco. O estilo durão do novo comandante prevalecerá nesta temporada.

- Faz tempo que trabalhei com o Mano. Ele saiu daqui no meio de 2010, e já se vão três anos e meio. A visão dos dois é muito parecida, mas o Tite talvez seja um pouco mais humano, e o Mano mais sargentão, mais duro, quando tem de tomar uma decisão mais firme. A escolha da diretoria foi muito boa - opinou o defensor.

Foto: Rodrigo Faber
Paulo André também citou a capacidade de Mano para montar equipes, contratando peças essenciais ao esquema tático. Campeão da Série B em 2008, do Paulista e da Copa do Brasil em 2009, o técnico levou o zagueiro Chicão e os volantes Elias, Jucilei e Paulinho, que virariam fundamentais no crescimento do Corinthians nas temporadas citadas.

O desafio de Mano Menezes, agora, será bem diferente. Se em 2008 o treinador foi responsável por recuperar a equipe e remontá-la com diversas contratações após o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, desta vez o elenco permaneceu praticamente inalterado em relação ao segundo semestre de 2013. A única contratação foi a do lateral Uendel, que estava na Ponte Preta.

As críticas da torcida na segunda metade do ano passado diziam respeito principalmente à suposta falta de vontade da equipe e ao estilo de jogo pouco objetivo, que resultou em 17 empates nos 38 jogos disputados no Brasileirão. Paulo André acredita que um time mais corajoso seja realmente necessário para o começo deste ano.

- Temos de buscar a transição mais rápida entre a defesa e ataque, um jogo mais vertical, mais ousado, corajoso. Mais atitude do que tática e técnica. Jogadores qualificados, de mais técnica, já temos. Com algumas estratégias, podemos fazer com que os gols voltem a surgir - argumentou.

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