sábado, 31 de agosto de 2013

"A coragem de Paulo André", por Juca Kfouri


No começo deste ano, logo depois de ter se sagrado campeão mundial de clubes, ao ser perguntado se ainda queria alguma coisa a mais em sua carreira, o zagueiro Paulo André disse que se esforçaria para chegar à Seleção Brasileira.

Por maior que seja a concorrência, e por melhor que ele esteja jogando, Paulo André sepultou hoje qualquer possibilidade de vestir a camisa da CBF.

Porque peitou o cartola que preside a entidade como jamais havia acontecido na história de nosso futebol.

Repita-se: jamais, nem Afonsinho, nem Sócrates, nem ninguém, olho no olho, confrontou o presidente da CBF como fez Paulo André em São Paulo com José Maria Marin — e está na primeira página do UOL.

Para um jogador em atividade foi de uma coragem que merece todos os elogios.

E vale mais para o nosso futebol do que jogar na Seleção.

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